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O Anti-frágil se beneficia do caos

Albert Blithe foi um soldado americano que esteve presente na invasão do Dia D, na Normandia, em 6 de junho de 1944.
O soldado, com poucos dias de combate, sofreu uma cegueira histérica devido ao estresse de guerra.

Um soldado amigo de Blithe, ao vê-lo paralisado, disse: “Você está desesperado e paralisado porque você ainda acha que pode sair vivo daqui. Você tem medo de morrer a cada bala que passa e por isso vai ficar aí com medo…”.

A história de Albert Blithe mostra como o soldado americano evitava e se escondia do caos. E como o seu amigo – ao contrário – já tinha aceitado a desordem.

Quanto mais Blithe fugia do caos, mais ele paralisava em combate. Alguns de seus amigos, por outro lado, aceitaram o caos e lutaram.

Há um pouco de Brithe em muitas pessoas hoje: estão cegos e paralisados por conta do medo. No entanto, há os que agem como seus amigos, entendendo que, quando não é possível evitar o caos externo, só resta aceitá-lo e continuar lutando.

PS.: A narrativa de Brithe frequentemente é usada como exemplo para definir o conceito Anti-frágil, em comparação com o Frágil. Coisas frágeis perdem com o caos. Coisas anti-frágeis se beneficiam dele!

O conceito de Anti-frágil parte de um neologismo usado por Nassim Nicholas Taleb, professor de riscos da Universidade de Nova York.

PPS.: Blithe ficou conhecido no mundo todo ao ter sua história retratada em Band of Brothers, um seriado da HBO que ganhou 6 prêmios internacionais, incluindo o Emmy de “Melhor Minissérie”, maior e mais prestigioso prêmio atribuído a programas e profissionais de televisão.

A série produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg conta como uma Companhia inteira do Exército americano, a famosa Easy Company, chegou do litoral da Normandia até o ninho de Hitler.

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Respostas de 2

    1. Acho que não necessariamente, Paula. Existem não solitários que se mostram anti-frágeis. Essa questão da solidão é, penso eu, algo mais voltado à personalidade, escolhas e hábitos.

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