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A internet vai matar a televisão?

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Durante décadas a televisão foi praticamente a única maneira pela qual as pessoas podiam ver, em tempo real, o que acontecia no mundo: descobertas científicas, acontecimentos históricos, transmissões esportivas…

No entanto, 20 anos depois à chegada da internet, a coisa mudou. As notícias que antes chegavam em primeira mão pela televisão, agora surgem em tempo recorde na web, sendo emitidas, na maior parte das vezes, pelos próprios usuários.

No Brasil, como em outros países, as pessoas passam mais tempo usando a internet do que vendo TV. São 5 horas em média conectadas, e 30 minutos apenas consumindo programas de televisão.

“A internet vai matar a televisão” é uma frase muito presente em blogs que especulam sobre o futuro da mídia. Será isso verdade?

Segundo Reed Hastings, CEO da Netflix, por mais que atualmente a TV tradicional ainda tenha um público fiel, a tendência é que as pessoas cansem de ter que se adaptar ao cronograma da programação que os canais oferecem.

Assim, empresas que investem em aplicativos para a internet, como HBO, ESPN e BBC, e mantêm as programações em paralelo nos dois tipos de mídia, vêm ganhando vantagem.

Mostrando outro ângulo, o Google acaba de anunciar seu novo empreendimento: a “YouTube TV”, um sistema de assinatura totalmente online.

A velha companheira se reinventa por meio desses novos modelos e tenta recuperar o espaço perdido.

[Interessante que a convergência entre televisão e internet não é uma coisa nova. A TV UOL, por exemplo, foi criada em 1997, um ano após o início das operações do portal. Atualmente executa mais de 60 milhões de vídeos por mês].

Em resumo, a internet, mais uma vez, determina como as coisas devem ser.

A verdade é que a possibilidade de escolher o que você quer assistir, e a agilidade com a qual se acha qualquer coisa na rede, são determinantes nessa nova era. E ainda há aquela interação que só a internet oferece.

A tendência é que o público busque cada vez mais conteúdo que lhe interessa, assista suas programações preferidas no horário mais adequado, com o dispositivo que mais lhe agradar, de onde estiver. Sobrevivem as empresas que souberem se adaptar a isso.

O futuro está em outras telas, em outros modos, nas mãos de quem consome!

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