Eu tinha dezenove anos e estava recém-casado…
O ano era dois mil e nove. Minha esposa tinha largado o conforto da casa dos pais para morar comigo, em Cabo Frio. Eu tinha uma responsabilidade enorme pela frente ─ precisava sustentá-la, não deixar faltar o pão de cada dia, ser o homem da casa.
Eu estava ansioso e preocupado, apesar de não falar para ninguém. Na época, havia acabado de ser contratado para trabalhar como repositor, numa papelaria, no regime CLT.
No meu terceiro dia de treinamento, um homem entrou na loja. Expressei aquela famosa frase: “Posso ajudar?”. “Darei uma olhadinha nos livros”, respondeu ele.
Caminhei ao seu lado em direção à livraria, que ficava no fundo da papelaria. Fiquei próximo a ele, puxei assunto e depois mostrei os lançamentos. Como eu já adorava ler, tinha gravado praticamente todos os títulos que eram vendidos ali.
Foram suficientes dez minutos de atendimento para que o cliente escolhesse seis livros. Eu fiquei abismado, já que na época, tendo uma vida de salário mínimo, eu demorava meses para conseguir comprar um mísero livrinho.
Veja que interessante: aquele cara que comprou os livros era um vendedor profissional ─ e antes de descer as escadas, disse-me algo que eu nunca mais vou esquecer: “Ei, você leva jeito para vender! Invista nisso! Veja, você acabou de me vender seis livros.”
E prosseguiu explicando que se eu me tornasse vendedor, poderia ter lucro, e que lucro é melhor do que salário…
Meus olhos brilharam. Como eu estava inconformado de ter apenas um emprego, enxerguei uma oportunidade de dar uma vida melhor à minha esposa.
Realmente, viver como assalariado não era interessante, já que dificilmente eu conseguiria crescer na vida e alcançar a liberdade financeira. Acreditei no que aquele homem disse e depois daquele dia passei a devorar livros sobre vendas.
Nos próximos meses, li incansavelmente títulos sobre negócios, técnicas de vendas, linguagem corporal, marketing, oratória… Decidi aprender tudo o que podia sobre a arte de vender.
Passei a alimentar o pensamento de que quando saísse daquela empresa, eu trabalharia como vendedor direto e correria atrás das comissões e o lucro.
Passou-se um ano e meio até que finalmente fui demitido. Fiquei preocupado, já que não tinha outro emprego em vista. Ao receber a demissão, no horário do almoço, resolvi ir para casa e dar a notícia à minha esposa.
Eu trabalhava a quatro quilômetros do lar e fazia o percurso de bicicleta. Peguei a “magrela” e comecei a pedalar. Cerca de setecentos metros depois, pasme, avistei uma placa que dizia: “Precisa-se de vendedores”.
Parei para perguntar sobre a vaga e me deparei com uma senhora que tinha um projeto de um jornal. “Eu preciso de vendedores para conseguir anunciantes”, disse ela. Expliquei minha situação e disse que eu sabia muito sobre vendas, já que tinha passado mais de um ano lendo a respeito.
Pedi a ela uma oportunidade, ela me contratou naquela mesma hora e disse para eu começar na semana seguinte. Cheguei em casa com duas notícias: uma que acabava de ser demitido e outra que já tinha arrumado outro trabalho.
Como estava aviso prévio, ainda permaneceria um mês no emprego, Mas decidi já prospectar clientes para o jornal nas minhas folgas, às quartas-feiras.
Na semana seguinte à demissão, lá estava eu andando pelas ruas de Cabo Frio, vestido com um uniforme social de vendedor segurando uma mala com material de prospecção.
E foi assim eu entrei de vez para o ramo das vendas ─ e nunca mais saí.
Para resumir a história, no período de três meses vendi 70% dos espaços do jornal, mesmo sem nenhuma experiência anterior com vendas, usando apenas o conhecimento conseguido com a leitura.
Mas, como o dinheiro ainda não foi suficiente para pagar uma primeira edição do jornal, e meu seguro desemprego estava acabando, fiquei com medo e decidi voltar a trabalhar em lojas, dessa vez como ajudante de estoque, carregando caixas nas costas.
Vi meu sonho de atuar como vendedor e receber comissão quase ir para o ralo, até que um mês depois recebi um recado do Marcelo Lamenha, que precisava de um vendedor para sua rádio.
Imediatamente entrei em contato com ele e, depois de algumas negociações, ele me contratou. Lá estava eu novamente atuando como vendedor, dessa vez numa empresa já consolidada.
Mais um ano se passou após meu ingresso na rádio e, satisfeito com meus resultados como vendedor, o Marcelo me chamou para ser seu sócio. E foi aí que eu me tornei empreendedor de vez.
Isso já tem quase dez anos e eu nunca mais trabalhei de carteira assinada ─ descobri na prática que lucro é realmente melhor que salário e que comissão é melhor que um “valor fixo”.
Hoje estou aqui, atrás de um computador com internet, que é única ferramenta que eu preciso para tocar o meu negócio, e as vendas continuam a me nortear.
Nada disso teria acontecido, provavelmente, se aquele homem na livraria não tivesse me mostrado o caminho. Aliás, esse homem é o Delzo Fernandes, que junto com o Marcelinho e com a Dona Rute, do Jornal, abriram as primeiras portas para mim.
Serei sempre grato a eles!
E o resto da história?
Os detalhes dessa história real você confere no livro “Eu, vendedor”, que acaba de ser lançado pela DVS editora. Para adquirir o seu exemplar, e saber exatamente o que eu fiz para deixar de ser empregado e me tornar um vendedor, e depois empreendedor, basta acessar o link que vou deixar nos comentários.
O livro amplia a mensagem e me dá a chance de mostrar o caminho para outros. Mesmo que você não se torne um vendedor direto, poderá desfrutar de uma vida melhor se souber como vender serviços, produtos ou mesmo ideias, acredite.
Nesta obra eu mostro como você pode crescer na vida e nos negócios vendendo.
Te levo a pensar que talvez você esteja preso à sua zona de conforto nesse exato momento e sua vida só irá crescer no dia que você romper as barreiras do conformismo.
Se você fizer isso vendendo alguma coisa útil, que ajude as pessoas, seus resultados serão imbatíveis.
Em “Eu, Vendedor!” você terá uma espécie de guia com insights, dicas e técnicas que vão te ajudar a se tornar um verdadeiro homem de vendas.
E você não precisa ser necessariamente um vendedor profissional…
Se você é empreendedor, consultor, profissional liberal, autônomo ou trabalha vendendo alguma coisa, este livro irá conduzi-lo à uma jornada de resultados.
Em resumo, veja o que você irá aprender nele:
- Elementos essenciais no processo de vendas;
- Ideias de produtos para vender de porta em porta;
- Como conquistar clientes;
- Como fidelizar clientes;
- Como aumentar o faturamento vendendo para os mesmos clientes;
- Como vender produtos de alto ticket;
- A prática da venda consultiva;
- Como ser o seu melhor produto;
- O ingrediente que não pode faltar a receita do sucesso;
- Conselhos para continuar vendendo em épocas de crise;
- Motivação para sua jornada de vendedor;
- Dicas extras para você alcançar seus objetivos financeiros.
É aconselhável não parar a leitura e não pular nenhum capítulo, pois há coisas neste livro que poderão realmente mudar sua vida definitivamente.
Se você quer realmente crescer na vida e nos negócios, gerando mais vendas, conquistando mais clientes, ganhando mais comissões e, claro, obtendo lucro, “coma” cada palavra de “Eu, vendedor!”
Para conhecer, clique no botão abaixo!
Respostas de 2
Procurei sua página para curtir no facebook mas não achei.
Olá, Mariana! Poxa, que pena. Mas aqui vai o endereço: https://www.facebook.com/paulo.maccedo/
Obrigado pela visita. Espero te ver mais vezes. Abração! 🙂