Pequenas e singulares pepitas de informação, humor, comentários ou inspiração que você reimagina a cada dia, e até cada hora, ao reagir à cultura, às conversas e aos fatos e notícias em tempo real na língua e no formato nativos de uma plataforma.
Essa é a definição que Gary Vaynerchuck dá aos microconteúdos em seu livro “Nocaute”. Ele explica que o engajamento em redes sociais muitas vezes é garantido por um bom e pequeno conteúdo.
Miroconteúdos são conteúdos breves, rápidos, publicados em diferentes plataformas. Eles chamam a atenção por serem fáceis de ler, assimilar e distribuir em diversos canais e nas redes sociais. Um exemplo clássico são os 140 caracteres do Twitter.
O Facebook é um ambiente no qual encontramos muitos microconteúdos no dia a dia. Eu mesmo aposto nesse formato para me comunicar com meus seguidores em meu perfil e página. Abaixo um exemplo de micropost que escrevi na fila do banco, num tom bem-humorado, sobre um dos assuntos do momento, os bots no Facebook:
Também uso espécies de microtextos para gerar expectativa sobre minhas ações na internet. O exemplo abaixo mostra um post de 3 parágrafos que eu falo sobre um artigo que lançaria no dia seguinte. Quando eu finalmente publiquei o link, foram gerados cerca de 70 cliques para o artigo vindos do meu perfil.
Você pode escrever mensagens instrucionais, narrativas, compartilhar insights, espalhar ideias, falar coisas que aconteceu com você durante o dia, publicar citações e até fazer piadas. Acredite, muitas vezes uma pequena frase ou palavra já é capaz de provocar buzz e a interação que você precisa.
O Google denomina micromomentos aqueles instantes nos quais usamos o smartphone para passar o tempo, numa fila de banco, numa sala de espera, no intervalo do café, nos períodos de folga, etc. Neles as decisões são tomadas em instantes de impulso, gerados a partir de uma necessidade que não tem mais hora marcada para se manifestar.
Esses pequenos momentos são determinantes para que as marcas mantenham contato com seu público. Nesse contexto, o microconteúdo, em especial o disponível nas redes sociais, deve ser colocado em prática, de forma adaptável, criativa e pensada na audiência.
Se os momentos são micro, os conteúdos também devem ser.
Um exemplo dado por Gary em livro é o do biscoito Oreo, que roubou a cena no Super Bowl de 2013. Quando faltou luz no Superdone no terceiro tempo, milhares de espectadores ficaram no escuro por uma hora e meia. Foi nessa hora que a equipe de criação do Oreo viu uma oportunidade.
A empresa tuitou: “Acabou a luz? Sem problema.” Junto à frase vinha uma imagem de um solitário biscoito no escuro, com um texto complementar que dizia algo como: “Mesmo no escuro você pode mergulhar um biscoito no leite”.
Em poucos minutos a mensagem foi retuitada dezenas de milhares de vezes e recebeu um número de curtidas similar de curtidas no Facebook. Isso aconteceu porque ninguém tinha visto nada parecido antes.
Este é um grande exemplo do que um microconteúdo pode proporcionar.