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Não ignore o sinal

Lembro de que quando tinha 12 para 13 anos, ficava fascinado com comerciais de TV que continham roteiros criativos (a internet ainda não mandava no pedaço). Eu dizia: “Quero fazer isso um dia!”.

“Compre Batom!”, “Cremutcho”, “Peixe cantando sobre carros”, “Tartaruga fazendo embaixadinha com latinha”, “Caranguejo rebolando na praia”, “Pôneis malditos”, e os meus preferidos, “Limões da Pepsi” e “Vaquinhas do Toddy”, criados por alguém que hoje tenho a honra de ser amigo, o José Luiz Martins. Esses foram os que mais me influenciaram.

O tempo passou e aqui estou fazendo o que desejei ainda garoto. A diferença é que, por força do destino, em vez do copy publicitário, me especializei no copy de resposta direta. Mas a essência é semelhante: usar a criatividade e a escrita para ajudar produtos ganharem a mente e o coração de seus públicos.

Talvez a vida tenha dado a você alguns sinais do caminho a seguir. Sabe aquilo que te deixa fascinado e que você faria com prazer, mesmo que não fosse pago para fazer? Puxe na memória, deve existir algo.

Mesmo que você tenha partido por outra estrada — como eu, por 10 anos tentando a vida como músico — dá para fazer uma curva e alinhar a rota.

Mesmo que essa paixão não seja atividade principal, pode ser secundária e executada nas horas vagas. O que importa é que você responda o sinal que a vida te deu.

E se você ainda não obteve, fique tranquilo, pode acontecer. Se achar que nunca está claro, vá fazendo o que faz sentido. Só não viva fazendo algo empurrado com a barriga, porque ninguém merece isso.

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Paulo Maccedo – Todos os direitos reservados 2023