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O Guia Guinness das Ostras

Este foi o 1º anúncio que David Ogilvy criou como chefe de sua própria agência…


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Ele estava no trem para casa, em Connecticut, numa noite em 1950, quando uma ideia surgiu. Ele desceu na parada seguinte e ligou para o escritório: “Você não vai acreditar nisso, eu tive uma ideia”.
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A ideia se resumia em criar um Guia de alimentos comumente ingeridos com cerveja. Mergulhando num livro de biologia sobre mariscos, Ogilvy criou o “Guia Guinness das Ostras”, um tutorial com nove variedades de ostras.
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O anúncio, com texto do Peter Geer, teve sucesso instantâneo e então foi seguido por guias de aves de caça, queijos e outros alimentos.

No fim, você é atingido com a melhor sensação ao imaginar comer essas iguarias com uma cerveja gelada. Não qualquer cerveja, claro, mas a “Guinness Extra Stout”.
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Como os anúncios não pareciam publicidade, mas guias de comida, alguns restaurantes começaram a arrancá-los de revistas e apresentá-los aos clientes. Ou seja, rolou uma espécie de viral.
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Esse é um exemplo clássico do que hoje conhecemos como marketing de conteúdo e publicidade nativa, que fornece curiosidades e informações relevantes sobre um tema para educar o público a comprar um produto.
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Ogilvy sabia que a publicidade não precisava apenas promover ou exaltar qualidades do que se vende, mas ser útil, compartilhável e, por fim, memorável, como provou a série “Guinness Guide To”.
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Paulo Maccedo – Todos os direitos reservados 2023