Não é pequeno o número de alunos que chegam até a mim com a visão distorcida dos famosos “gatilhos mentais”.
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Isso porque viram em algum blog famoso ou fizeram algum curso que diz ser preciso sempre escolher gatilhos mentais para usar num copy.
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Primeiro, não curto muito o termo “gatilhos mentais”, conquanto eu saiba que o uso do mesmo já se popularizou… e que eu mesmo já usei em algumas situações. 

Inclusive, tenho posts aqui no blog falando disso e um capítulo no meu livro falando a respeito.
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Também destaco que existem profissionais sérios que eu respeito que usam o vocábulo, mas é bom deixar claro porque eu mesmo evito usar.
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Gatilhos mentais surgem de um erro de interpretação de alguns ao excelente trabalho do Dr. Robert Cialdini, famoso pela teoria dos Princípios da Persuasão

O termo mais adequado para isso, na minha visão, seria “atalho mental”, que é baseado nos atalhos que o cérebro pega ao tomar decisões.
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Esses atalhos são tomados de forma automática para nos fazer economizar tempo e energia. Ao meu ver, não é de “gatilhos” que estamos falando.
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Considerando isso, eu sempre destaco aos meus alunos que grandes copywriters não ficam pensando que “gatilhos” vão usar num copy.
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Eu roço cotovelo com 5 ou 6 copywriters com resultados notórios, que se destacam em suas áreas, e nenhum deles diz pensar em “gatilho mental” ao escrever.
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O que fazemos é internalizar as técnicas de copy e sempre ter em mente que o trabalho é basicamente:

Preparar o terreno para deixar o prospecto emocionalmente disponível para desejar a oferta e tomar a decisão de compra
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Esqueça aquela planilha cheia de gatilhos que você tem no Google Drive.

E escreva com foco na emoção do prospecto.