Pesquisar
Close this search box.

O poder da persuasão: como atrair e conquistar pessoas sem precisar manipular

o poder da persuasão

O que você sente quando ouve falar em persuasão?

Você se sente confortável com a ideia de poder persuadir o maior número de pessoas possível?

Qual é o seu medo em relação a isso?

Que crença você alimenta sobre o poder da persuasão?

Para um grande número de pessoas, a palavra “persuasão” soa como uma atitude duvidosa, que visa enganar uma pessoa para que ela tome decisões impensadas.

Bem, é verdade que a persuasão surte um efeito de influência nas tomadas de decisões de outras pessoas.

Mas persuasão não é sinônimo de coerção ou mentira.

Com certeza você, caro leitor, também já recorreu (e ainda recorrerá) à persuasão na sua vida.

Na verdade, o ato de persuadir é inerente às necessidades do nosso cotidiano social.

Um jovem adolescente que pede consentimento aos pais para sair com os amigos, usa o poder da persuasão para tal.

Um cônjuge que busca a concordância do outro em planos da vida a dois, apresentando seus pontos de vista, está, de certa forma, persuadindo.

Um pai que aconselha o filho sobre os motivos pelos quais ele deveria ter um trabalho, também está persuadindo.

A persuasão passou a ser necessária quando o homem percebeu que existe uma rede de interdependências entre indivíduos para realizar objetivos pretendidos.

Persuadir é levar outra pessoa a aceitar uma dada ideia, de maneira que ela adote certos comportamentos que resultem em um determinado resultado almejado.

O discurso persuasivo é um fenômeno linguístico que acontece na cabeça de qualquer ser humano. Temos a necessidade intelectual de persuadir e ser persuadido.

Bacana, não é?

Sim, mas não pare por aqui.

Este artigo vai abrir um pouco sua mente sobre o assunto…

Continue a leitura e descubra como usar o poder da persuasão na sua vida, na sua comunicação e nos seus negócios!

Onde há persuasão, há pluralidade de ideias

Para que a persuasão aconteça deve existir, necessariamente, a livre circulação de ideias.

Em um regime de censura de ideias, como por exemplo uma ditadura militar ou política, é contraditório falar em persuasão.

A persuasão só é possível quando existir ideias em choque, e isso pode até ser interpretado como sinal de desenvolvimento humano.

Pois se não há diversidade de mensagens, não é possível que os discursos nem mesmo cheguem a uma fase persuasiva. É apenas imposição.

A persuasão só se faz necessária quando é preciso convencer pessoas através de seus livres consentimentos.

Não é a toa que o estudo aprofundado sobre o discurso persuasivo nasceu na sociedade democrática grega.

Aliás, é bom pincelar sobre…

Retórica: a milenar arte da persuasão

A natureza democrática da Grécia criou uma forte necessidade em algumas classes sociais de se elaborar boas argumentações para conquistar votos de apoio.

O exercício do poder pela palavra, e não apenas pela imposição, trouxe a necessidade de sistematizar e refletir sobre os mecanismos de linguagem.

Logo surgiu o estudo da linguagem discursiva como uma instância de grande sabedoria.

Apesar de grandes pensadores, como Sócrates e Platão, já terem tratado sobre estruturas discursivas, foi o gênio Aristóteles quem estudou com profundidade o assunto.

Foi ele quem escreveu “Arte Retórica”, uma obra que é um conjunto de três livros que detalham a formas compositivas do discurso.

A obra sintetizou e sistematizou o conjunto de visões que se acumulavam sobre estudos retóricos. Além disso, se tornou um verdadeiro guia dos modos de se fazer discursos persuasivos.

O conjunto de ensinamentos de “Arte Retórica” pode ser considerado ainda como um tratado com normas e regras que buscam saber o que é e como se faz o processo persuasivo.

Ou seja, persuasão não surgiu com aquele guru de internet marketing que você segue. Rá!

Diferença entre retórica e persuasão

Para Aristóteles, era muito claro que existe uma forte distinção entre ambas.

A persuasão em si é um fenômeno linguístico que, quando dominado, pode se tornar uma poderosa habilidade interpessoal, conferindo capacidade a um indivíduo de influenciar pessoas com suas ideias.

Já a retórica é uma ciência que disseca analiticamente os discursos que podem gerar persuasão em cada caso diferente.

Portanto a retórica não é a persuasão em si, mas sim uma análise de como persuadir.

A persuasão pode também ser vista como uma habilidade que envolve questões éticas.

Já a retórica tem caráter estritamente analítico, que estuda como algo está sendo dito e se o está sendo feito de maneira eficiente.

E, nesse caso, a eficiência está no domínio dos processos, instâncias e formas de argumentação de uma determinada ideia.

Não abro mão do poder da persuasão em minha estratégia de marketing.

Meu objetivo tem sido tornar a persuasão tão natural, que fique evidente em tudo: na forma como eu falo ou ando, na maneira como escrevo meus artigos e livros, nas palestras que faço ou nos vídeos que gravo.

A persuasão pode ajudar pessoas a encontrarem soluções

Dia desses, num café da tarde com uma amiga, ouvi uma história que me chamou muito a atenção.

Ela me contou sobre o caso de sua prima, chamada Magda, que passava por uma situação moralmente delicada.

Magda estava perdidamente apaixonada por um rapaz. Após muito tempo sozinha, acreditava que tinha encontrado o par perfeito.

A moça estava encantada com as flores que recebia, com os presentes pomposos e todo o cortejo do amante.

Acontece que minha amiga (prima da moça) conhecia aquele rapaz, e sabia que não era flor que se cheirasse. Quem não sabia disso era Magda.

O rapaz era mulherengo e tinha fama de conquistador.

Pintava para Magda a imagem de um companheiro carinhoso e dedicado.

Mas o cafajeste só o fazia para ter suas noites garantidas

Ele só se fazia presente em momentos que lhe convinha, se é que você me entende.

Mas quando a moça precisava apenas de companhia e apoio emocional, ele nunca estava disponível.

Minha amiga tentou alertar Magda sobre o caráter duvidoso do rapaz.

Mas seus conselhos foram rechaçados pela moça que estava cega de paixão.

Percebendo que o confrontamento direto era improdutivo, minha amiga teve outra ideia.

Fez a seguinte sugestão à Magda:

Eu entendo que você o ama. Mas sou sua prima, também amo você e me preocupo com a sua felicidade.

Peço que me dê um voto de confiança, e faça o que vou sugerir como teste.

Mande uma mensagem a ele, e diga que você descobriu que está grávida e que hoje mesmo precisa muito se encontrar com ele.

Caso ele vá até você no mesmo dia para conversar e te apoiar, eu nunca mais falarei nada sobre ele.

Mas se ele não aparecer, você saberá que ele não se importa com você.

Assim Magda o fez. Deu um voto de confiança à prima, pois seu argumento sobre se preocupar com sua felicidade lhe impactou muito.

Mandou a mensagem, como sugeriu sua prima…

O rapaz não respondeu… Nem atendeu as ligações de Magda.

Ela ficou arrasada

Não conseguia acreditar em como havia sido tão tola em acreditar naquele traste.

A verdade era que Magda, antes de conhecer o rapaz, estava há um bom tempo sozinha e sentia-se carente.

Quando conheceu ele, o sujeito identificou a carência dela e quis se aproveitar da situação.

Usava um comportamento artificial para alimentar a carência da moça, fingindo ser carinhoso.

Em um sentimento de reciprocidade inconsciente, Magda fazia literalmente de tudo para agradar o rapaz.

O lado emocional de Magda impedia-a de enxergar a verdade, mesmo quando a sua própria prima lhe alertava sobre a realidade.

Para quebrar o encanto, a amiga teve que recorrer a uma argumentação que lhe desse uma brecha para que Magda aceitasse uma nova ideia: a de que o rapaz não a amava.

Portanto usou o seu amor e seu laço familiar com Magda para atingir o seu lado emocional, e persuadi-la da verdade.

Foi doloroso para Magda, mas foi o melhor para ela.

A persuasão constrói pontes entre pessoas e soluções

Assim como a Magda, existem milhões de pessoas que tem um problema mas não sabem que o tem. Muitas vezes até sabem, mas não querem admitir.

Outras pessoas sabem que tem um determinado problema, e buscam pela melhor solução possível, de preferência a que seja mais vantajosa.

E, assim como o rapaz que iludiu a Magda, existem por aí uma infinidade de charlatões que querem se aproveitar das necessidades alheias.

Caso você tenha uma solução que realmente pode trazer benefícios para a vida das pessoas, é sua obrigação moral apresentar isso a elas. Bato sempre nessa tecla.

Entretanto, mesmo que a sua solução seja a benevolente, não serão todos que entenderão isso de imediato. Você precisará argumentar por que a sua solução pode ajudá-los.

E a sua persuasão deverá ter uma estrutura eficiente, pois estará concorrendo com a de charlatões e enganadores.

Portanto, para ajudar o maior número de pessoas possível, você precisa usar o poder da persuasão.

Seja um persuasor do bem, o mundo precisa de mais pessoas assim.

E caso você queira se aprofundar mais nas habilidades persuasivas, principalmente aplicadas ao marketing digital e ao marketing de conteúdo, assine agora a lista vip desse blog. 😉

Colaboração: Bruno Breda

Quem gostou deste artigo também leu:

4 respostas

  1. Simplesmente sensacional Paulo.
    Sou da mesma opinião, de que se use a persuasão para o bem, para conectar pessoas com problemas reais a uma solução eficaz.
    Abraço.

  2. Nossa que post surpreendente em, adorei seu post muito interessam, na verdade estou adorando navegar em seu site, pois aqui encontro vários artigos interessantes de se ler como este.
    Abraços!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Paulo Maccedo – Todos os direitos reservados 2023